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Processo contra Eduardo Bolsonaro é arquivado no Conselho de Ética da Câmara com apoio de deputadas do PT

Por Edu Mota, de Brasília

Foto: Reprodução TV Câmara

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, presidido pelo deputado Leur Lomanto (União-BA), aprovou nesta terça-feira (12), por 12 votos a 1, o arquivamento da acusação de quebra de decoro parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ). O deputado do PL foi acusado de quase ter agredido um outro parlamentar do PT durante reunião da Comissão do Trabalho da Câmara, quando avançou em sua direção com xingamentos e ameaças.

 

O relator do processo, deputado Josenildo Abrantes (PDT-AP), havia inicialmente defendido a continuidade da representação contra Eduardo Bolsonaro, considerando “grave” as ofensas feitas ao deputado Marcon (PT-RS). Entretanto, após posicionamento de deputadas do PT que fazem parte do Conselho de Ética, o relator mudou sua orientação e pediu o arquivamento da ação contra Bolsonaro.

 

A deputada Jack Rocha (PT-ES) disse, na reunião do Conselho, que era preciso lutar pela “permanência da liberdade de se ter voz” no Congresso, e admitiu fazer um “gesto político” pelo arquivamento do processo contra Eduardo Bolsonaro para que os casos que envolvem deputadas de partidos de esquerda também sejam arquivados. Processos que envolvem as deputadas Sâmia Bonfim (PSol-SP), Fernanda Melchionna (PSol-RS) e Celia Xakriabá (PSol-MG) ainda estão pendentes de apreciação pelo Conselho de Ética. 

 

A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) concordou com o posicionamento da sal colega de partido, e também votou pelo arquivamento da ação contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O único parlamentar a votar contra Eduardo Bolsonaro foi o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), que defendeu que o Conselho aprovasse ao menos uma advertência diante dos xingamentos desferidos por Bolsonaro contra o deputado Marcon.

 

Os membros do Conselho também decidiram nesta terça arquivar a representação apresentada contra a deputada Talíria Petrone (PSol-RJ). A parlamentar foi alvo de ação por ter se referido aos colegas que votaram a favor do marco temporal indígena como “assassinos”. O processo foi arquivado por nove votos a favor e cinco contra.